sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

NOITE LINDA com MAX B.O. autografando CD e contando sua trajetória.


Noite de Autografos com Max B.O.
10/02/11 na Livraria Suburbano Convicto do Bixiga


Texto: Alessandro Buzo
Fotos: Marilda Borges


Ensaio, o disco


Max B.O. em noite de autografos na Livraria Suburbano Convicto

Noite quente no Bixiga e presença mais que ilustre na NOITE DE AUTÓGRAFOS que aconteceu ontem (quinta 10/02/11).
Falo de MAX B.O. autografando seu recém lançado CD "ENSAIO".
O mano colou com sua esposa Lívia Cruz, filha mais nova "Aline" e o seu assessor MINISTRO.
Os manos colaram pra garantir seu CD autografado e puderam conferir também um bate papo, praticamente uma palestra do B.O. sobre sua vida e carreira.
Nasceu em SP, filho de pai metalurgico e mãe batalhadora. Foi morar no Chora Menino, região ali na Zona Norte que tem um cemitério de mesmo nome.
Depois sua família conquistou sua casa própria na periferia do Jardim Antarctica e foi ali que o MAX que ainda não era B.O. iniciou seus corres. Hoje ele além de lançar seu primeiro CD é apresentador do Programa Manos e Minas da TV Cultura.
Seu primeiro grupo de RAP foi o Alma Negra Rapper's, disse que o rapper's era por causa da influência americana da época, o nome do grupo não emplacou e mudaram pra "Ação Negra Rapper's"....
O fim do grupo fez ele entrar em outro, o "Comando Criminal" ...época que seu pai dizia: - Era bom da ROTA te pegar fazendo esse diabo de RAP.
Ele achou que o Comando Criminal era muito pesado pra ele que nunca foi do crime e nem ninguém da família dele.
Migrou para o grupo "BOLETIM DE OCORRÊNCIA", mas era pesado ainda.
Foi adquerindo seu estilo próprio, sempre correndo atrás de eventos, atividades culturais ligadas ao Hip Hop, muita coisa surgiu.
Foi para o grupo "CARTEL SP" que segundo o B.O. vez o primeiro CD Duplo de Rap, mas ele não sabe precisar quantas cópias foram.
Mas o Cartel SP teve uma importancia maior por outro motivo, como já tinha o MAX DE CASTRO e o MAX do DMN, ele tinha que mudar de nome, MAX não dava e por causa do seu antigo grupo Boletim do Ocorrência virou MAX B.O.
O Cartel era menos pesado que os anteriores, talvez menos de mais pro gosto do B.O. que entrou pra um grupo que se olhar os nomes que fazia parte, seria hoje uma seleção de MC's importantes, mas na época eles não eram tão conhecidos como são hoje, além de Max B.O. tinha MC Marechal, Kamau, Paulo Napoli e outros. Depois colou o Tio Fresh e até o THAÍDE num show paralelo ao Thaíde e DJ Hum.
Muita agua passou por debaixo da ponte. Ontem....muito atencioso com todos Max B.O. nos contou tudo isso, sua trajetória.
Sempre correndo atrás e voltando pra Jd Antarctica, viu pessoas que foram de seus grupos anteriores se acabando em droga e ele focado na missão, ela só é pra quem tem perceverança, quem acredita de fato.
MAX B.O. se viu trabalhando na secretaria de cultura da PMSP, mais precisamente na Galeria Olido (foi ali que eu "Buzo" conheci ele e o preseteei com um livro: Suburbano Convicto - O Cotidiano do Itaim Paulista).........
Quando perdeu o emprego na secretária, poderia para um pessimista ser o fim. Mas não pra ele.
Seguiu rimando nas festas, todo ano lançava um som em alguma coletânea, fazia trabalhos em comerciais, geralmente rimando.
Tudo isso misturado levou ele pra TV, foi contratado pela REDE TV ! pra fazer um quadro como MC Reporter no Programa Brothers, improvisando com o povo nas ruas num quadro de 3 minutos.
Depois do sucesso do quadro foi chamado e a proposta era: - Você vai entrevistar celebridades classe A, num quadro de 15 minutos.
Passou a circular por eventos VIP's e entrevistar nomes como Selton Mello, Cristiane Torloni, Tony Ramos e outros, entrevistar não, improvisar com eles. Ele perguntava improvisando e a pessoa respondia normalmente.
Depois, com a saída do Thaíde (contratado pra fazer A LIGA na Band), MAX B.O. aceitou o desafio de ser apresentador do Programa Manos e Minas da TV Cultura (1 hora no ar), aceitou e segue firme na missão.
Só depois de tudo isso que Max B.O. lançou o seu primeiro CD solo.
Demorou porque ele quis esperar a hora certa, ter o suporte pra fazer um encarte bacana, capa de acrilico e outros detalhes que ele sabe que pode não usar no futuro, mas quis assim seu primeiro trabalho.
O CD ficou realmente bonito, a capa foi livremente inspirado na capa do um Viníl do SIMONAL, de quem B.O. é fã. O título é uma homenagem ao programa "ENSAIO" da TV Cultura e ao Geraldo Fiúme.
O tempo foi passando e já eram quase 23h quando a gente saiu do Bixiga, todo mundo feliz, todo mundo de boa depois de uma noite maravilhosa e toda atenção que o B.O. teve, além da ALINE correndo por todo lado e as vezes querendo ficar junto do pai, toda orgulhosa.
Valeu B.O. e família, além de todos os manos presentes.
Alessandro Buzo
LIVRARIA SUBURBANO CONVICTO


Gastando a caneta


B.O. com Viníl do SIMONAL que inspirou capa do seu CD


É noite lá fora....


Assistindo ao bate papo


Francís e Jeffão


Sempre Andre e Max B.O.


Francís e Tubarão


Formação de quadrilha


Só mano firmeza


Aline e Lívia Cruz (esposa do B.O.)


Robson Canto e Max B.O.


Otavio Jr (Complexo do Alemão) e Alessandro Buzo


B.O. e sua filha mais nova, tem três


Mais que um comércio, um centro cultural


Ministro e Sislando


Buzo abre o bate papo com MAX B.O.


Muitos autografos


Vato e Sempre Andre


Max B.O. contou sua trajetória


Róbson Canto e Tubarão

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